quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Realidade Virtual vs Realidade Aumentada

Realidade Virtual vs Realidade Aumentada

   Duas tecnologias que têm crescido imenso com cada vez mais adeptos e mais produtos inovadores a entrar no mercado são a realidade virtual e a realidade aumentada. 
   Embora pertençam a um mesmo ramo da tecnologia (imersiva) a realidade virtual (V.R.)  e a realidade aumentada (R.A) não são a mesma coisa. É comum elas serem tratadas como sinónimos, no entanto, cada uma possui particularidades.
Imagem relacionada   A principal diferença entre estas duas tecnologias está no facto de que enquanto V.R. permite a imersão do usuário em um ambiente 3D enquanto que a R.A. traz elementos do mundo virtual para o real . Ao usar o V.R., a pessoa encontrará uma experiência multissensorial  e com interacção  em tempos real, pois ela estará dentro de uma interface tridimensional, podendo simular ações e movimentos. Já no caso da R.A. não se trata de uma nova realidade criada. O que ocorre é que elementos 3D são inseridas em ambientes reais. Um exemplo do uso desta tecnologias em aplicações é o Pokémon Go, em que os Pokémons podem ser vistos em diversos locais reais, por meio da câmara do smartphone. Ou seja, ao invés de entrarmos em um ambiente tridimensional como na V.R., é o 3D que imerge no nosso mundo.
   A ideia de misturar mundo virtual com o mundo real e proporcionar maior intereção entre o homem e a máquina é a mesma. O que muda é de que modo isto ocorre. De um lado o usuário pode sentir como estivesse em um outro lugar, vivendo e fazendo coisas que não existem. De outro lado, podemos brincar e interagir com imagens gráficas sobrepostas nos nossos ambientes, obtendo a impressão de que elas realmente fazem parte deles.
   Com o crescimento destas tecnologias elas foram sendo inseridas gradualmente em aplicações A R.A. ganhou destaque com o lançamento do jogo Pokémon Go. Mas, além de jogos, esta tecnologia já vem sendo utilizadas em outras áreas. Um exemplo é o Google Glass. O dispositivo, quando fixado nos olhos, disponibiliza uma pequena tela acima dos campos de visão. Esta tela apresenta a quem estiver utilizando os óculos, mapas, opções de musica, previsão de tempo, e rotas de mapas. Além disso, ainda é possível realizar chamadas de video ou tirar fotos e compartilhá-las imediatamente pela Internet. Outro exemplo é a Ikea que disponibiliza a tecnologia numa aplicação de telemóvel para que ps clientes possam projetar em tamanho real e assim visualizar como eles ficam no local antes de finalizar a compra. Esta tecnologia tambem ja é a linha de esmaltes Maybelline, que lançou no mercado um aplicativo que tirava fotos das mãos e em seguida simulava como ficariam as unhas com as variadas cores do produto.
   Já a V.R. surge com força no mercado dos jogos. Mas não são só os jogos que fazem uso desta tecnologia. Já existem aplicativos que estão a usar esta tecnologia para trazer experiências únicas aos usuários, como Google StreetView, que permite que exploremos o mundo sem sair de casa. É só ligar o nosso dispositivo móvel a uns óculos VR que podemos explorar e conhecer diversos lugares sem sair do lugar.   
   Nos jogos, a R.V. torna experiência de lutar contra inimigos, superar obstáculos ou enfrentar monstros mais interessante e realista,. O jogo Dreadhalls, por exemplo, coloca o jogador na pele de um explorador que precisa de encontrar o caminho para sair de túneis repletos de ameaças.
   A realidade virtual e a realidade aumentada estão cada vez mais a ser usadas e desenvolvidas para que se obtenha e ofereçam conteúdos com mais qualidade. Desde a simulação de jogos, por exemplo, com os óculos Rift até à sensação de realidade aumentada, foram muitos os progressos realizados, podendo-se destacar inovações como:

  • 3D Rudder: é uma plataforma de navegação e movimento controlado, com os pés, para jogos de computador e R.V..
  • Rink: é um controlador para aparelhos movéis de R.V.. Oferecem uma forma intuitiva para investigar e interagir com o mundo virtual.
  • Visual Commerce: é uma plataforma virtual de produtos da Marxent. Esta torna o R.V. e a R.A. comum em aplicações. O objetivo é possibilitar aos utilizadores a configuração de melhorias em 3D em habitações através de um tablet e após isso poderá exportá-las para óculos Rift e para o Youtube 360 para se verem.
  • Voxelus: esta é uma plataforma que agrada a todos os programadores. Permite, a qualquer um, a qualquer lugar e a qualquer hora criar, partilhar, jogar e experimentar  a R.V. sem nunca sair de uma linha de código.
  • Vive Pre: é uma melhoria do Vive VR da HTC, com alterações que dão mais conforto, ergonomia e desempenho. Usa uma câmara frontal que mistura elementos físicos no espaço virtual, permitindo juntar os elementos do mundo real e RV. 
  • KeyMission 360: é uma câmara da Nikon, a primeira deste género, que filma vídeos a 360º em 4K.   
   Em suma, a realidade virtual oferece uma recriação digital de um ambiente de vida real, enquanto a realidade aumentada disponibiliza elementos virtuais como uma sobreposição ao mundo real. Tanto a realidade virtual quanto a realidade aumentada são grandes apostas para os próximos anos. Com certeza, experiências animadoras ainda estão por vir. 

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